segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O Caminho da Santidade


Por: Anderson Maria

Se procurarmos coisas em comum entre todos os santos, encontraremos várias, mas essencialmente perceberemos cinco coisas em particular, todas movidas pelo amor: amor a Deus, amor à Eucaristia, amor a Igreja e ao Papa, amor pelas almas, amor por Maria. Todos os santos, desde São José, São Marcos, Santo Estevão, até Santo Agostinho, São Francisco, Santa Teresinha, São Padre Pio... Todos os santos tinham profundo amor por Deus, pela Eucaristia, pela Igreja e pelo Papa, pelas almas, e pela Virgem Maria. E era sempre um amor verdadeiro, que dá o próprio sangue se necessário para demonstrar esse amor, que combatia toda heresia dita contra qualquer um de seus amores, que propagava a fé a todo e qualquer custo.

Três frases podem resumir o caminho correto para a perfeição:

* Aquele que não sabe deve ter humildade suficiente para perguntar como se faz.
* Aquele que sabe deve ter humildade suficiente para ensinar quem não sabe.
* Para se ter humildade é preciso coragem.

Lições de ouro para nós cristãos! Os santos foram santos porque caminharam nas pegadas de outros santos. São Pio foi santo porque São Leonardo de Porto Maurício foi santo, porque Santo Antônio de Pádua foi santo, porque Santa Clara foi santa, porque São Francisco de Assis foi santo. Beato José de Anchieta viveu uma vida santa porque São Francisco Xavier foi santo, porque Santo Inácio de Loyola foi santo. Santa Teresinha foi santa porque São João da Cruz foi santo porque Santa Teresa d’Ávila foi santa. E todos foram santos porque Jesus é santo, santo, santo. Todos os santos tiveram humildade suficiente para perguntar a outros como esses fizeram para se chegar à santidade. Ninguém caminhou com a própria cabeça. Seja na própria congregação, ou com outros exemplos, sempre buscaram sabedoria no modo de viver de homens e mulheres que deram certo. Aquele que quis saber mais que os outros e viver com suas próprias ideias, o mais famoso, foi Lutero, e nós sabemos a confusão que ele causou. Sem perceber ou não, ele seguiu os passos de ninguém mais que Lúcifer, que quis viver de seu próprio jeito, e não como Deus queria. O nome disso é rebeldia.

O mundo tem pregado a modernidade, a originalidade, as novidades. São Paulo nos adverte: “Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas” (2 Tim 4, 3-4). E Santo Atanásio completa: “Ainda que os católicos fiéis à tradição se reduzam a um punhado, são eles a verdadeira Igreja de Jesus Cristo...”. Lutero foi rebelde. Lúcifer foi rebelde. O cristão deve ser católico, fiel à Tradição, ao Magistério e às Escrituras. Imitar os santos, sobretudo à Virgem Maria, à luz da tradição, é garantia plena de agradar a Deus, tal qual eles agradaram. Ânimo nos dá Santo Agostinho: “O que esses homens fizeram que nós também não podemos fazer?” Se eles conseguiram alcançar o céu, cabe a cada um que também deseja a Salvação tentar seguir os seus passos. Inventar novos caminhos é perigoso, pois sabe-se que “o demônio anda ao redor como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1 Pe 5, 8). Um passo em falso, e a derrota virá. Vencedores serão, porém, os que tiverem coragem de, com humildade, aprender dos santos o que se deve fazer, eles que buscavam imitar o próprio Cristo, ao entender tão bem o que Jesus disse: “Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas vidas” (Mateus 11, 29).

Ave Maria!

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